Psicopictoriografia (Pintura Mediúnica)
Pintura
Mediúnica ou Psicopictoriografia é uma mediunidade, um meio de comunicação entre a realidade física e a espiritual, cujas
energias plasmadas no decorrer do fenômeno mediúnico objetivam a cura, nos seus
aspectos: físico e emocional.
As obras
produzidas por pintores desconhecidos ou pelos que marcaram a história da arte
revelam a grandeza da vida espiritual, afigurando-se não apenas como
comprovação desta, mas como instrumento divino de cura, amor e auxílio ao
próximo.
É uma
mediunidade pouco comum, mas não rara.
O médium
deve sempre se ater ao estudo literário, deve sempre buscar o conhecimento, e
aquele que atua com pintura mediúnica deve entender ainda a história da arte, a
biografia e obra dos artistas.
Observemos
que um dos objetivos da espiritualidade é chamar a atenção da humanidade para a
continuidade da vida, para a eternidade do espírito e para as responsabilidades
de cada um em seu caminho reencarnatório.
Embora o
espiritismo tenha revelado essa outra realidade, codificado princípios morais
respaldado pelo cristianismo e estudado profundamente os fenômenos mediúnicos,
o espiritismo não é proprietário do mundo espiritual, e seus fiéis não tem
acesso garantido às regiões celestiais, visto que é o panorama íntimo de cada
um, sua postura diante da vida e de seu semelhante que irão conduzir o
indivíduo às suas regiões espirituais afins.
Mas há um
outro aspecto da mediunidade psicopictoriográfica que não é tão divulgado e que
é infinitamente o objetivo mais importante dela: a liberação de energias
curadoras.
No processo
mediúnico desse dom são liberadas energias veiculadas por cores, formas, luzes,
sentimentos, ectoplasmas, movimentos (que por sua velocidade motora também
libera um volume energético considerável).
Depois de
finalizadas, as obras se tornam eternas e juntamente com elas permanece a
contínua emanação dinâmica e energética de cada uma.
Centenas de
espíritos são chamados para participar desse trabalho e receber as energias de
cura.
No
organismo físico e no corpo espiritual, essas explosões de luz atuam
recombinando partículas, desfazendo cápsulas de energia deletérea, quebrando
formas-pensamento destrutivas, alimentando os sistemas e órgãos, neutralizando
ou estagnando processos enfermiços, normalizando o fluxo vital, trazendo luz
para a consciência e afastando as trevas, as energias impuras e a influência do
mal.
Eles
conhecem e manipulam os efeitos das cores, das luzes, dos ectoplasmas, dos
sentimentos. Utilizam seu domínio sobre essas energias para produzir cura,
auxílio, amor.
Poucos
núcleos e poucos médiuns desenvolveram essa consciência da função de cura
veiculada pela pintura mediúnica.
Aquele que
exerce o dom mediúnico e aquele que está encarregado de coordenar o trabalho no
plano físico ou abrir oficialmente o trabalho com uma oração, devem invocar,
nessa prece, o potencial de cura.
Devem rogar
para que essa energia chegue aos asilos, aos hospitais, aos enfermos, aos
abandonados, ao que perderam entes amados, aos que vivem em regiões de guerra,
aos que sofrem, aos que choram, aos que cumprem suas penas nos presídios, aos
suicidas, aos viciados, aos que passam por dramas familiares, ao que não tem
família, aos que estão envoltos pelos véus do crime e da corrupção.
Quando o
trabalho ocorre e as pessoas que o presenciam mentalizam seus lares, suas
famílias e amigos que estejam passando por enfermidades de quaisquer ordens, a
energia de cura alcança todos eles.
Em outras
palavras, dizemos aos médiuns, atentem e observem: os que trabalham com pintura
mediúnica, trabalham essencialmente com CURA. E devem desenvolver a mais plena
consciência disso.
Texto baseado no blog: http://pinturamediunicas.blogspot.com.br
Deixemos agora fluir as palavras de
Emmanuel, a fim de que meditemos sobre elas:
“A arte pura é a mais elevada
contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda
exteriorização do ideal, a divina manifestação desse “mais além” que polariza
as esperanças da alma. O artista verdadeiro é sempre o “médium” das belezas
eternas e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger as cordas mais
vibráteis do sentimento humano, alçando-o da Terra para o Infinito e abrindo,
em todos os caminhos a ânsia dos corações para Deus, nas suas manifestações
supremas de beleza, de sabedoria, de paz e de amor”. (O
Consolador – psicografia de Chico Xavier)