Triste desatino de uma noite de
verão, cai a chuva no valão, vou-me embora pro meu sertão.
Triste fim de uma sinfonia, onde
acaba o dia enfim termina mais uma jornada em frente da estação em busca de um
pão, o pão nosso de cada dia vai e se inicia, onde a mão que acalenta é a mesma
que atormenta, cai o fio do destino em cima da quina de uma vaga lembrança que
de antemão sustenta, cai o desatino dessa vida Severina, cai a ultima vida de um
reles menino. Onde vai tu menino, correndo pela estrada da vida, salve teu
coração de menino, pois a vida guardei, guarde a tua mão sofrida, as lagrimas
decida neste rosto sofrido, cai a chuva na calçada a lavar tuas feridas, cai-te
de joelho e implore com tuas mãos erguidas, doces lagrimas que descem e com a
chuva vai em partida, pedi-te a Deus mais um dia nesta vida, salva-te a alma e
acalente a criança perdida, vai-te daqui e seja sempre bendita, tua mão
acalenta o coração partido e lava-te a alma nesta chuva bendita, que Deus te
perdoará e o passado não mais surgira a cobrar-te a divida, seja sempre honesto
com sua partida, traga sempre uma palavra amiga.
CENTRO ESPIRITA CHIXO XAVIER –
GUARULHOS – 22/02/2016
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