segunda-feira, 30 de março de 2015

Psicografia

Boa noite!
            Como foi estranha está minha vinda até aqui, se assim posso dizer. Há muito espero a oportunidade de fazer contato com meus familiares e amigos, mas sempre me foi explicado que eu deveria aprender mais, melhorar-me afim de facilitar este intercâmbio.
            Já faz bastante tempo que parei de pedir e me concentrei em estudar e buscar cada vez mais trabalhar, afinal; o que não falta é o que fazer – “se o trabalhador está pronto o trabalho aparece”, não é o que dizem? Pois bem, “esqueci”, tirei o foco do meu “umbigo” e procurando ajudar sempre eis que há alguns dias fui informada que a visita aconteceria.
            Muito obrigada Deus, a Jesus e a toda a Espiritualidade de promoverem essa conversa.
            Gostaria antes de deixar o recado aos meus próximos, que também desliguem-se de seus problemas e doem-se, em pequenos gestos, em tempo integral, afinal sempre podemos dar o melhor de nós.
            Pois bem, queria dizer ao João de Carvalho e Souza, meu esposo, que fico feliz por ele ter recomeçado a vida, afinal não pertencemos a uma pessoa. Não sinto nenhum tipo de animosidade para com a nova mulher e os filhos desta união.
            Ao Carlinhos, meu filho adorado, peço que diminua o ritmo de trabalho, pois de que adianta mais dinheiro se tornou-se escravo, sem tempo para a esposa e filho (Vinicius). O tempo passa tão rápido e não tem retorno – Terá perdido toda a infância e oportunidade de contato com meu neto.
            E você, Lurdinha (filha), sempre soube que não se casaria, por sua personalidade, jamais imaginei você junto à um marido e muito menos, “abaixando a cabeça” – sua expressão tão utilizada. Importa-me saber que está bem, que tem sua vida e é capaz de se manter sozinha.
            E ainda, a Josefa, minha amiga e vizinha, quando encarnada, que tanto ora por mim, muito mais do que meus próprios familiares – Querida, deste lado tudo é tão melhor e mais bonito, que você tinha razão em afirmar que não havia motivos para temer a mudança de mundos – já que a morte não existe.
            Obrigada a esta casa pela acolhida e por este contato. Continuem na paz e amor de Cristo, nosso exemplo de vida.
           
            Maria Ludmila Soares Carvalho

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