A saia rodada e
florida
Verde, amarelo, azul
e violeta
São as cores que lhe
enfeitam
A saia rodada
daquela menina
Roda, roda e roda
Parecendo um pião.
Quero lhe acender o
coração
Chamar lhe a atenção
Para que num futuro
próximo
Possamos nos reunir
em torno
De si cantar, pular
e dançar
Ao som de um
bandolim
Oh minha saudosa
terra
Que a muito tempo se
foi
Trago em coração
aquela
Bela nação onde fui
cigano
E que beleza ver o
amanhecer
E o anoitecer éramos
livres, irmãos
De alma, irmãos pela
união.
Quero agradecer te
oh pátria
Do meu coração por
ter me
Acolhido em seu solo
fértil e viril,
Onde um dia eu fui
feliz,
Com meu povo e minha
gente
Gente alegre e
sorridente, onde
Tudo era motivo de
festejo, onde
Não existia
tristeza, todos podem achar
Que éramos um povo
sofrido, mas
Sofrimento hoje é
que existe pois
Nos tornamos
escravos de um sistema
Onde nós mesmos
criamos, não
Temos mais
liberdade, somos reféns
De nós mesmos e é
por isso
Que tanta saudade
sinto, dos meus
Amigos, da minha
gente, do meu
Querido povo cigano,
sim fui cigano
E hoje tenho muito
orgulho de ter
Sido e quando
eternamente em
Meu coração e em
meus sonhos estes
Tempos felizes.
Carlos Eduardo da
Silva
Centro
Espírita Chico Xavier – Guarulhos
23/02/2015
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