Estou a beira do penhasco e o que
vejo ao longe, somente solidão, o deserto que invade minha alma atormentada
pois nada vê além daqueles montes, me isolo, fecho-me em um casulo e espero que
um dia possa despertar e renascer como as borboletas podem voar e transpor
aqueles montes e enquanto isto não acontece fico neste devaneio e tento
encontrar a mim mesmo neste mar de ilusões, onde as ondas vem e vão e
encontro-me novamente com a solidão, bate um vazio que carrego em meu peito e
onde quer que eu vá me vejo novamente a novos caminhos trilhar, mas penso num
instante “onde quero chegar” pois nestes desencontros não consigo enxergar mais
consigo remar ou deixar a onda me levar?
Será possível viver e não
enxergar ou simplesmente me deixar levar?
Autor desconhecido
CENTRO ESPIRITA CHICO XAVIER –
GUARULHOS 07/12/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário