terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Psicografia

Estou a beira do penhasco e o que vejo ao longe, somente solidão, o deserto que invade minha alma atormentada pois nada vê além daqueles montes, me isolo, fecho-me em um casulo e espero que um dia possa despertar e renascer como as borboletas podem voar e transpor aqueles montes e enquanto isto não acontece fico neste devaneio e tento encontrar a mim mesmo neste mar de ilusões, onde as ondas vem e vão e encontro-me novamente com a solidão, bate um vazio que carrego em meu peito e onde quer que eu vá me vejo novamente a novos caminhos trilhar, mas penso num instante “onde quero chegar” pois nestes desencontros não consigo enxergar mais consigo remar ou deixar a onda me levar?
Será possível viver e não enxergar ou simplesmente me deixar levar?
Autor desconhecido


CENTRO ESPIRITA CHICO XAVIER – GUARULHOS 07/12/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário