O deserto
Sobre a areia quente do deserto
Guardo um segredo meu
Cactos que ali existem
Serão sempre os espinhos meus
O sol cintila e brilha ao longe
Pois não há escuridão
Escuridão existe, onde não há o
perdão
Guarde rancor em seu peito
Que deserto virarão
Deixe o amo entrar
Para que longe leve a escuridão
E então um oásis surgira deste
perdão
E sua alma de encontro estará
Em busca da tão sonhada salvação
Eis-me aqui diante do teu perdão
Mas somente terei
O que um dia eu cultivei
Se for espinhos
Cactos terei
Se for amor
Roseiras perfumadas encontrarei
Lá também terá espinhos
Mas não mais ferir-me-á
Porque terei o perfume e a beleza
A enfeitar-me e dizer
Eis que o meu perdão, que um dia
tão sonhei
Daí-lhe de graça e boa vontade
Que também recebeis
E então este deserto, seco e
Ingrato se transformará na
Beleza do oásis que um dia
sonhaste.
CENTRO ESPIRITA CHICO XAVIER –
GUARULHOS – 27/06/2016
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